Chrome 106 chega com Prerender2 e se despede do Server Push

navegador google chrome

Google Chrome é um navegador web de código fechado desenvolvido pelo Google, embora derivado de um projeto de código aberto chamado "Chromium".

O lançamento de a nova versão do popular navegador da web "Google Chrome 106", versão na qual foram feitas várias mudanças importantes e das quais várias delas estão voltadas para o Android, bem como a eliminação de alguns recursos que estavam presentes nas versões anteriores.

Além de inovações e correções de bugs, 20 vulnerabilidades foram corrigidas na nova versão e, como tal, nenhum problema crítico foi identificado que permitiria ignorar todos os níveis de proteção do navegador e executar código no sistema fora do ambiente sandbox.

Como parte do Vulnerability Bounty Program para a versão atual, o Google pagou 16 prêmios no valor de US$ 38,500 (um de US$ 9,000, US$ 7,500, US$ 7,000, US$ 5,000, US$ 4,000, US$ 3,000, US$ 2,000 e US$ 1,000).

Principais novidades do Chrome 106

Nesta nova versão do navegador que se apresenta, destaca-se que para usuários de versão de desktop, o mecanismo Prerender2 está ativado por padrão, para pré-renderizar o conteúdo da recomendação na barra de endereço da Omnibox. A renderização proativa complementa a capacidade disponível anteriormente de carregar as recomendações mais clicáveis ​​sem esperar que o usuário clique.

Outra mudança que se destaca nesta nova versão do Chrome 106 é que "Server Push" foi desabilitado por padrão, que é definido nos padrões HTTP/2 e HTTP/3 e permite que o servidor envie recursos ao cliente sem esperar que sejam solicitados explicitamente. As razões apontadas para o fim do suporte são que a implementação da tecnologia se torna muito complicada quando existem alternativas mais simples e igualmente eficazes, como a tag , a resposta HTTP 103 e o protocolo WebTransport –

Além disso, também capacidade desativada de usar caracteres não ASCII em domínios especificados no cabeçalho do cookie (para domínios IDN, os domínios devem ser especificados no formato punycode). A mudança alinha o navegador com os requisitos da RFC 6265bis e o comportamento implementado no Firefox.

Além disso, rótulos mais claros são sugeridos para identificar telas em configurações de vários monitores. Rótulos semelhantes podem ser exibidos em caixas de diálogo de permissão para abrir uma janela em um monitor externo. Por exemplo, em vez do número do monitor externo ("External Display 1"), o nome do modelo do monitor ("HP Z27n") agora será exibido.

Da parte do melhorias na versão android, podemos encontrar isso em página de histórico de navegação fornece suporte para o mecanismo “Journey”, que resume as atividades anteriores agregando informações sobre pesquisas anteriores e páginas visitadas. Ao inserir palavras-chave na barra de endereços, caso tenham sido utilizadas anteriormente em consultas, propõe-se continuar a busca a partir da posição interrompida.

Em dispositivos Android 11, é fornecida a capacidade de bloquear uma página aberta no modo de navegação anônima depois de mudar para outro aplicativo. A autenticação é necessária para continuar navegando após ser bloqueado. Por padrão, o bloqueio está desabilitado e requer ativação nas configurações de privacidade.

Ao tentar baixar arquivos do modo de navegação anônima, um prompt de confirmação adicional é fornecido para salvar o arquivo e um aviso de que outros usuários do dispositivo podem ver o arquivo baixado, pois ele será salvo na área do gerenciador de downloads.

Quanto às mudanças para os desenvolvedores, destacam-se:

  • Parou de expor a API chrome.runtime a todos os sites. Esta API agora é fornecida apenas com plug-ins de navegador conectados a ela.
  • Várias novas APIs foram adicionadas ao modo Origin Trials, isso implica a capacidade de trabalhar com a API especificada a partir de aplicativos baixados do localhost ou 127.0.0.1, ou após registrar e receber um token especial válido por um tempo limitado para um determinado local.
  • As melhorias foram feitas para as ferramentas de desenvolvedor web.
  • O painel Fontes agora tem a capacidade de agrupar arquivos por fonte. Rastreamento de pilha aprimorado para operações assíncronas.
  • Agora você pode ignorar automaticamente scripts de terceiros conhecidos durante a depuração.
  • Adicionada a capacidade de ocultar arquivos ignorados em menus e painéis. Trabalho aprimorado com a pilha de chamadas no depurador.
  • Adicionada uma nova faixa de interações ao painel de desempenho para visualizar a interação com a página e identificar possíveis problemas de resposta da interface do usuário.

Por fim, se você estiver interessado em saber mais sobre o assunto, pode consultar o detalhes no link a seguir.

Como atualizar ou instalar o Google Chrome no Ubuntu e derivados?

Para aqueles que estão interessados ​​em poder atualizar para a nova versão do navegador em seus sistemas, eles podem fazer isso seguindo as instruções que compartilhamos abaixo. A primeira coisa que você deve fazer é verifique se a atualização já está disponível, para isso você tem que ir para chrome: // settings / help e você verá a notificação de que há uma atualização.

Caso não seja assim você deve fechar seu navegador e abrir um terminal e digitar:

sudo apt update

sudo apt upgrade 

Você abre seu navegador novamente e ele já deve ter sido atualizado ou a notificação de atualização aparecerá.

Caso queira instalar o navegador ou optar por baixar o pacote deb para atualizar, devemos vá para a página da web do navegador para obter o pacote deb e poder instalá-lo em nosso sistema com a ajuda do gerenciador de pacotes ou do terminal. O link é este.

Assim que o pacote for obtido, só precisamos instalar com o seguinte comando:

sudo dpkg -i google-chrome-stable_current_amd64.deb

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