Os permissões de arquivo e diretório são uma parte essencial no mundo de GNU / Linux, e eles constituem uma das partes que foram herdadas do que esteve presente no Unix por anos. Para um número significativo de usuários que já tiveram que lidar com o fato de chegar a esta plataforma em algum momento ou outro, é uma daquelas questões que bloqueia e impõe respeito, mas como tudo na vida é simples entender se estamos dá a ajuda certa.
Neste post vamos tentar tirar algumas dúvidas, e ser o mais claro, básico e essencial possível para que todos possam começar a entender como as permissões de arquivo e diretório funcionam no GNU / Linux. Não é de forma alguma um guia avançado, então quem já tem experiência no assunto possa acompanhar, pois vamos tentar ser claros e detalhados para quem está começando neste sistema operacional, ou para quem apesar de ter utilizo esta plataforma há algum tempo ainda não a tenho bem aprendida.
A primeira coisa a entender é que as permissões são divididas em três grupos: proprietário, grupo e outros, que representam o Licenças de acesso que terá o dono do arquivo ou diretório, que terá um usuário pertencente ao grupo que possui esse arquivo ou diretório, e que terá o resto dos usuários do sistema. Para visualizar essas permissões, podemos ir para qualquer diretório e executar o seguinte:
ls -l
Veremos semelhante ao que temos na imagem superior deste post, onde temos informações representadas em várias linhas e colunas. Este último nos mostra algo como -rw-r - r– 1 root 164 11 de novembro de 2014 xinitrc, e o que vemos bem à esquerda é o que mais nos interessará para começar a entender como podemos gerenciar as permissões. Essa primeira coluna mostra-nos 10 espaços, cada um deles com um significado diferente dependendo se é ocupado por:
- b: dispositivo de bloqueio
- c: dispositivo de caractere (por exemplo / dev / tty1)
- d: diretório
- l: link simbólico (por exemplo / usr / bin / java -> / home / programs / java / jre / bin / java)
- p: pipe nomeado (por exemplo / proc / 1 / maps)
- - permissão não atribuída
- r: lendo
- w: escrevendo
- x: execução
O d só estará presente no primeiro espaço a partir da esquerda, e isso significa que o elemento em questão é um diretório, então no caso de ter esse espaço ocupado com um hífen «-» estaremos antes de um arquivo. Mais tarde, os próximos nove espaços são divididos em três grupos de três, e a ordem é sempre a seguinte: rwx, que representa as permissões de gravação, leitura e execução para o proprietário, o grupo e os outros (outros) respectivamente.
A seguir está um número que nos mostra a quantidade de links para esse arquivo ou diretório, um valor que costuma ser 1, às vezes pode ser 2 e poucos, no mínimo, tem outro número. Isso não importa por agora, ou pelo menos não é significativo para o nosso propósito de dominar as permissões de arquivo no Linux, então vamos continuar com o próximo campo já que isso nos interessa, já que aquela 'raiz' que vemos significa que ele é o dono deste arquivo, e a 'raiz' que vemos na quarta coluna implica que o arquivo também pertence ao grupo 'raiz'. Em seguida, os campos a seguir representam o tamanho do inode, a data e o nome do arquivo ou diretório.
Com essas informações em mente, poderemos começar a entender o que se segue, que é o nomenclatura numeral para permissões, algo muito típico do GNU / Linux, BSD e outros sistemas * nix. Além disso, esta nomenclatura nos ajudará a alterar as permissões do arquivo rapidamente usando o comando chmod, e é isso que veremos em outro post, mas por agora podemos nos concentrar no seguinte: A permissão de leitura significa que podemos ver o conteúdo do referido arquivo ou diretório, a escrita significa que temos permissão para modificar o arquivo ou diretório e a permissão de execução significa que podemos executar o arquivo ou, se estivermos na frente de um diretório, que pode pesquisar nele. (isto é, faça "ls"). Isso explica porque os arquivos fundamentais no sistema, como / usr /, / usr / bin ou / usr / lib têm permissão de execução habilitada, mas não permissão de gravação, exceto para o proprietário, uma vez que desta forma todos os usuários podem executar todos os comandos, mas fazem não modifique ou exclua nada até que recebamos essas permissões ou nos tornemos 'root' usando o comando 'su'.
Excelente nota !! saudações
Eu cago na informação!