Na semana passada, meu irmão participou de um evento e me trouxe um USB de 2 GB que fazia parte do marketing. A princípio pensei "E para que quero isso?", Mas logo percebi que é o tamanho perfeito para criar Live USB com o qual testo as novidades que incluem as últimas versões de um sistema operacional ou crio alguns tutoriais. Quando ainda não o usei duas vezes, o desenvolvedor do Ubuntu Steve Langasek aumentou o limite de imagens da versão desktop do Ubuntu para 2 GB.
A desvantagem de continuar usando o presentinho do meu irmão é que, mesmo que seja 2 GB, o máximo que ele pode armazenar é 1.91 GB, então, se eu tiver sorte, estará no limite. E isso não vai acontecer apenas comigo com a versão padrão do Ubuntu, mas também outros sabores O Ubuntu, assim como o Ubuntu MATE ou o Kubuntu que tanto gosto, também aumentará seu limite para 2 GB.
2 GB é o novo limite de peso para imagens ISO do Ubuntu
Langasek aumentou este limite para 2 GB para que eles possam hospedar imagens atuais, que são superdimensionados, e para que ainda haja espaço disponível caso seja necessário um futuro aumento no peso do sistema operacional. Ubuntu GNOME, Kubuntu e Ubuntu MATE foram três das distribuições que solicitaram que o tamanho máximo das imagens ISO fosse aumentado para 2 GB. Por outro lado, o Ubuntu Studio quer que o tamanho máximo de sua imagem ISO seja aumentado para 4GB, algo compreensível considerando que inclui muitos programas de edição audiovisual.
A princípio, aumentar o tamanho mínimo das imagens ISO pode parecer negativo se pensarmos que incluirão mais software, o que é conhecido como bloatware, mas também pode ser positivo porque pode incluir compatibilidade com mais hardware. O que você acha?
Bem, como sempre no mundo livre, o que se aprecia é que eles oferecem opções. Uma das coisas que mais gosto em distros como o Debian é a capacidade de baixar uma versão muito pequena e acessível do NetInstall para "mexer" em pendrives, fazendo a maior parte da instalação pela Internet. A isto se soma o fato de que após o passar dos meses há um nível de atualizações muito grandes que implicam atualização após a instalação e a capacidade das linhas de comunicação hoje torna-o apreciado em muitos casos. A existência de ISOS cada vez maiores justifica-se neste caso apenas para instalações offline.
Seria interessante se eles tivessem versões "centrais" como o Xubuntu tinha. Esta versão traz o mínimo de aplicativos instalados, mas a área de trabalho totalmente funcional "Out of the box", dessa forma você tem seu Xubuntu limpo e configurado e instala o que precisa 😉