Como toda semana, Linus Torvalds publicado uma circular informando sobre uma nova versão do kernel Linux. A diferença é que o que você publicou esta semana não é uma versão de teste, mas o lançamento oficial do Linux 5.1. Este lançamento estava agendado para ontem 5 de maio caso não encontrassem problemas no seu desenvolvimento, algo que demoraria uma semana até 12 de maio, mas não tem sido assim e já temos um lançamento oficial.
E nada parecia indicar que não seria assim. Os últimos lançamentos, dos quais nos lembramos, foram o rc6 e rc7Eles estavam muito calmos, embora coincidissem com as férias da Páscoa. rc6 estava maior do que o normal, mas era esperado, enquanto rc7 já entrou no normal. Sem problemas à vista, o lançamento, que ainda não apareceu em Arquivos do kernel do Linux, já ocorreu.
O que há de novo no Linux 5.1
Em primeiro lugar, temos que lembrar que o Linux 5.1 não é uma versão LTS, portanto, os usuários que preferem esses tipos de lançamentos devem permanecer com a versão em que estão. Esta versão é recomendada acima de tudo para usuários que usam versões não-LTS e, mais ainda, para aqueles que estão tendo um problema de hardware que a nova versão poderia resolver. Entre suas novidades temos:
- Capacidade de usar memória persistente como RAM, além de RAM física.
- Capacidade de inicializar em um dispositivo mapeador de dispositivos sem usar initramfs.
- Suporte de patch cumulativo para o novo recurso Live Patching.
- Os níveis de compressão do Zstd agora podem ser configurados.
- O sistema de monitoramento baseado no fanotify foi aprimorado adicionando o que eles chamam de "superblock root watch" à interface do fanotify.
- Uma interface de alto desempenho chamada io_uring foi introduzida, o que torna a E / S assíncrona rápida e escalonável.
- Novo método que permite a entrega segura do sinal na presença de reutilização do PID.
- Novo regulador de cpuidle denominado TEO (Time Events Oriented) que promete melhorar a gestão de energia sem afetar seu consumo.
- Suporte para novo hardware foi adicionado.
Como mencionamos, a nova versão ainda não aparece na página principal do The Linux Kernel Archive, mas aparece navegando em seus arquivos. Podemos baixá-lo de clique aqui. Você vai ou prefere ficar como está?