O lançamento da nova versão do Mir 1.7 chega para corrigir alguns bugs

Mir

Mir é um servidor gráfico para Linux desenvolvido pela Canonical para substituir o X Window System no Ubuntu. É baseado em EGL e usa parte da infraestrutura desenvolvida originalmente para Wayland, como a implementação de EGL do Mesa e a libhybris de Jolla.

A camada de compatibilidade do X, XMir, é baseada no XWayland, enquanto outras partes da infraestrutura usada pelo Mir são originadas do Android. Essas partes incluem a pilha de entrada do Android e os buffers de protocolo do Google. Mir atualmente é executado em uma variedade de dispositivos com Linux, incluindo desktops tradicionais, IoT e produtos incorporados.

O servidor gráfico Mir permite que fabricantes de dispositivos e usuários de desktops tenham uma plataforma bem definida, eficiente, flexível e segura para seu ambiente gráfico.

Mir pode ser usado como um servidor composto para Wayland, permitindo que você execute qualquer aplicativo que use o Wayland em ambientes baseados em Mir (por exemplo, compilado com GTK3 / GTK4, Qt5 ou SDL2). O código do projeto é escrito em C ++ e é distribuído sob a licença GPLv2.

O que há de novo no Mir 1.7?

Esta nova versão do Mir 1.7 Chega pouco depois de um mês da versão anterior, com a qual o trabalho no Mir ficou um pouco mais ágil, já que a resposta à correção de erros não demorou mais do que deveria.

A nova versão oferece principalmente suporte para correções de bugs experimental para lançar aplicativos X11 em ambientes baseados em Wayland (usando Xwayland).

Para o X11, a capacidade de decorar janelas foi implementada e acrescentou uma opção para redefinir o caminho para o arquivo executável Xwayland.

Além disso Código relacionado ao Xwayland limpo com o qual em uma das próximas versões, o estado da função experimental será removido do suporte X11.

Na implementação da plataforma "Wayland", que permite ao Mir funcionar como um cliente sob o controle de outro servidor composto Wayland (este servidor também pode ser o fornecido no Mir miral-system-composer), suporte é adicionado para definir a escala de saída.

A capacidade opcional de executar aplicativos com base na API mirclient em vez do protocolo Wayland ainda é preservado, mas já foi removido no branch master (Anteriormente, o uso de UBports e Ubuntu Touch impedia a remoção da API mirclient.)

Se quiser saber mais sobre o assunto, pode consultar a publicação original no link a seguir.

Como instalar o servidor gráfico Mir 1.7 no Ubuntu e derivados?

Quem tiver interesse em poder instalar este servidor gráfico em seus sistemas, deve saber que o projeto da Mir não é exclusivo dos produtos Canonical, pois existem alguns pacotes de instalação que são preparados para facilitar a instalação no Ubuntu 16.04 LTS, Ubuntu 18.04 LTS e Ubuntu 19.04 (com a ajuda de um PPA), da mesma forma que existem pacotes preparados para Fedora 29, Fedora 30 e Fedora 31.

No caso de nós que somos usuários de uma versão com suporte do Ubuntu, podemos adicionar o repositório proposto em nossos sistemas seguindo as instruções que compartilhamos abaixo.

Tudo o que eles precisam fazer é abrir um terminal em seus sistemas (eles podem fazer isso com a combinação de teclas Ctrl + Alt + T ou com Ctrl + T) e nele vamos digitar os seguintes comandos:

sudo add-apt-repository ppa:mir-team/release
sudo apt-get update

Com isso, o repositório já está adicionado ao seu sistema, antes de instalar o servidor gráfico é totalmente recomendado que se em seu sistema você estiver usando controladores privados para sua placa de vídeo ou integrado, altere-os para drivers gratuitos, isso para evitar conflitos.

Assim que tivermos certeza de que temos os drivers livres ativados, podemos instalar o servidor executando no terminal:

sudo apt-get install mir

Ao final, você terá que reiniciar o sistema para que a sessão do usuário com o Mir seja carregada e escolher isto.



		

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