Em outubro passado, o jovem desenvolvedor que se tornou parte da equipe da Canonical por direito próprio, Rudra Saraswat jogou uma versão do Ubuntu Web que incluía /e/ no WayDroid. Mas muito antes disso, o jovem indiano pensou em mudar o navegador no qual o sistema operacional se baseia. A intenção é oferecer uma alternativa de código aberto ao Chrome OS, sendo o Firefox o navegador mais "gratuito" dos mais importantes. Naquela época ele decidiu seguir o navegador da Mozilla, mas no início de março jogou Ubuntu Web 20.04.4 com uma notícia importante.
O destaque é que agora há também disponível uma variante baseada em Brave. Dos navegadores baseados no Chromium, o Brave é um dos mais curtidos, já que é open source e é praticamente um Chrome sem ter o Google o tempo todo em cima da corcunda. Esse movimento faz sentido?
Brave ou Firefox, você escolhe o que usar no Ubuntu Web 20.04.4
Bem, quando Saraswat considerou mudar do Firefox para outro navegador, ele fez isso por um motivo. O Firefox, que além de ser a única alternativa real e multiplataforma ao Chrome (Chromium) faz algumas coisas melhor que os navegadores baseados no motor desenvolvido pelo Google, não gerencia tão bem os PWAs. Na verdade, eles pensaram em instalá-los como aplicativos nativos e descartaram essa ideia. Por isso, nas notas deste release lemos:
Esta versão inclui uma nova variante com o Brave, que usa o navegador Brave com melhor suporte a PWA e mais recursos relacionados à privacidade (incluindo um modo Tor integrado), mas o mesmo.
De outra forma, muitos dos novos pacotes são retirados do Ubuntu 20.04.4 que foi lançado no final de fevereiro. A versão baseada no Brave também inclui o /e/ no WayDroid, para que os aplicativos Android possam ser executados no Ubuntu Web. Claro, quem quiser experimentar deve instalar o sistema operacional, ou pelo menos não usá-lo em uma máquina virtual.