Como funcionam as permissões de arquivo e diretório (II)

permissões de usuário linux

Há muito tempo, em nossa postagem Como funcionam as permissões de arquivo no Linux (I) Vimos um começo para entender como trabalhar com permissões de acesso em nosso sistema operacional preferido. Procuramos ser simples para poder chegar efetivamente a quem acaba de fazer suas primeiras armas nesta plataforma, porém, como em quase todos os tópicos, temos a possibilidade de chegar a um nível mais avançado, e aos poucos vamos ver. .

Ficamos com o que nos mostra o comando "ls -l", após o qual obtemos um detalhe de tudo o que o sistema estabeleceu para cada um dos diretórios, subdiretórios e arquivos. Mas todas essas permissões não só podem ser definidas com as letras r, w e x que indicam leitura, escrita e execução respectivamente, mas também podemos use a nomenclatura numérica de permissões, algo que veremos neste post e que posteriormente nos permitirá trabalhar com umask, uma funcionalidade que definirá as permissões que cada arquivo que é criado em um determinado diretório em Linux.

Mas primeiro, vamos ver o que esses números significam que às vezes vemos quando falamos sobre o comando chmod, que tem uma sintaxe como a abaixo:

modo de arquivo chmod [opções].

Então, certamente já vimos algo como: chmod 755 ~ / Downloads / DTStoAC3.

O que se tem feito aí é conceder permissões de leitura e execução para todos os usuários que acessam o sistema (público) e para aqueles que fazem parte do grupo do usuário que possui o arquivo, que também tem permissão de escrita, e portanto é o único aquele que pode modificar o conteúdo do arquivo. Para entender isso devemos ir por partes, e para isso já vimos no post anterior que devemos separar os nove indicadores em três grupos: dono, grupo e outros.

O proprietário é o criador do arquivo ou o proprietário da conta do usuário em cujas pastas são criados, e o normal é que ele pode realizar todas as operações nesses arquivos. As permissões de grupo determinam o que um usuário pode fazer, quem faz parte do mesmo grupo do usuário que possui o arquivo, e as permissões para outros implicam o que qualquer usuário que acessa nosso sistema pode ou não fazer.. Aqui há uma diferença substancial entre arquivos e diretórios, mais do que tudo em relação à permissão de execução (as permissões de leitura e gravação são bastante claras em ambos os casos) e é que quando você tem para um arquivo, ele pode ser executado ou iniciado (por exemplo, um programa que faz parte do sistema operacional ou um jogo) enquanto No caso de um diretório, a permissão de execução nos permitirá fazer uma lista dele (isto é, faça "ls" para ver o que há dentro dele).

O que determina esse número que às vezes vemos é a soma das ordens binárias das permissões, e é que cada uma delas tem o valor atribuído a ela por sua posição. A) Sim, rwx, tanto para proprietário e grupo quanto para outros, pode ser visto como 4, 2, 1, que é o valor nominal de cada um deles, e então a soma total dá 7 quando você tem todas as permissões em um determinado arquivo ou diretório, dá 6 quando você tem permissão de leitura e gravação (uma vez que r é 4 e w é 2 ), 5 quando você tem a leitura e execução (uma vez que r é 4 e x é 2), 4 quando você tem apenas a leitura, 2 quando você tem apenas a escrita e 1 quando você só tem a execução. Temos um bom exemplo para entender isso na imagem que acompanha este post, onde está bem demonstrado como chegar ao número 755; Em uma próxima parte, e já tendo entendido como funcionam as permissões tanto na nomenclatura de numerais quanto de letras, veremos como alterar as permissões do usuário no Linux.


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